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Apresentação de dança leva cultura e aprendizado para estudantes em Comdusa

Fonte: Luis Oliveira (SEME)

Fotos: divulgação

Uma tarde de muita cultura, arte e aprendizado para os 188 estudantes matriculados na Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) José Lemos de Miranda, que fica no bairro Comdusa. Nesta quarta-feira (07), a unidade de ensino recebeu o Coletivo Emaranhado, que realizou uma apresentação de dança baseada na obra “O mar que banha a Ilha de Goré”, da autora Kiusam de Oliveira. 

Os estudantes ficaram encantados com a apresentação, acompanhando atentamente cada movimento das artistas. De forma lúdica e cativante, o espetáculo de dança envolveu as turmas na história de Kika, uma menina brasileira que sai do País para conhecer uma ilha em Senegal. No fim, as artistas oportunizaram um momento para os estudantes fazerem perguntas, conversando sobre temas como ancestralidade e valorização da cultura negra.  

“Eu aprendi muitas coisas com essa história. Ela é muito bela e traz muitos ensinamentos importantes para a vida. A apresentação também foi linda! Estou encantada com a desenvoltura das artistas”, disse a estudante Rhanielly Vitoria, do 4º ano. 

“Foi incrível e maravilhoso, gostei muito da apresentação. A história de Kika é divertida e muito envolvente”, disse o estudante Heitor Souza Araújo, do 3º ano. 

Luis Oliveira
Apresentação de dança leva cultura e aprendizado para estudantes em Comdusa

As turmas vinham trabalhando sobre o livro da autora Kiusam de Oliveira em sala de aula e, por isso, a apresentação teve ainda mais significado para os educandos. As turmas dos 4º e 5º anos leram o livro, elaboraram releitura da obra por meio de desenhos, construíram barquinhos de papel com dobraduras (em alusão à embarcação da personagem principal da história) e também conheceram a música que aborda a Ilha de Goré.  

Para a equipe pedagógica da Emef TI, a experiência foi de grande importância para a consolidação dos conceitos apresentados pela história. 

“O texto aproxima as crianças da trajetória de nossos ascendentes africanos, criando um universo de preservação de memórias. Os estudantes ficaram maravilhados em trabalhar a releitura do livro. Se sentiram muito importantes e representados. Eles entenderam que a história é rica e cria um caminho para compreender a história afro-brasileira”, afirmou a professora Marinete Lirio. 

“O trabalho com a temática despertou o interesse em muitas crianças em relação aos conceitos relacionados ao componente curricular de História e Geografia, no que se refere à localização no Mapa Mundi, de Senegal, Brasil e África. Além do prazer trabalhar a história do livro a partir do envolvimento de conhecimento e ludicidade, através da dramatização do texto realizada pelas crianças do ciclo inicial de aprendizagem”, destacou a pedagoga Elem Ferreira. 

“A obra literária é de grande relevância para a história afro-brasileira e facilita o entendimento do educando sobre a formação do povo brasileiro. Através da leitura, eles mergulharam no imaginário da formação da cultura brasileira, conhecendo os elementos culturais que une o Brasil àquele lugar, demonstrando a importância de se preservar e conhecer a ancestralidade dos africanos que aqui desembarcaram através de uma imigração forçada e traumática”, reforçou a professora Seleida Maria. 

O mar que banha a Ilha de Goré 

A vivência dessa montagem aconteceu na capital capixaba, iniciada em julho do ano de 2021 e finalizada em novembro do mesmo ano, um espetáculo de cinquenta minutos em dança negro-brasileira. O eixo desta montagem coreográfica esteve na tentativa de estabelecer um diálogo com o livro de Kiusam de Oliveira e entrecruzar com a trajetória do Emaranhado na dança. 

O espetáculo de dança infanto juvenil conta a história de Kika, uma menina brasileira que realiza uma viagem para conhecer a Ilha de Goré, em Senegal, país localizado na África Ocidental. Com seis artistas em cena, o espetáculo cria subjetividades e um ambiente lúdico em que crianças dialogam e apresentam seus países Brasil e Senegal. 

Apresentação de dança leva cultura e aprendizado para estudantes em Comdusa

Emaranhado 

O Coletivo Emaranhado é formado por artistas que se interessam pela dança como epicentro de suas pesquisas visando, sobretudo, a suas possíveis relações transversais com outras linguagens. Fundado em Vitória, em maio de 2013, em seus trabalhos, os dançarinos refletem sobre o que indica ou acentua os signos da arte negra pelo gesto e o que seria o descortinar do corpo a partir da dança negro-brasileira e como seria a propedêutica do corpo ação a partir de sua utilização na dança negra. 

A filosofia do Emaranhado é difundir a interação constante entre as linguagens artísticas, numa performance denominada emaranhado cênico. de Goré.

Para a equipe pedagógica da Emef TI, a experiência foi de grande importância para a consolidação dos conceitos apresentados pela história.

“O texto aproxima as crianças da trajetória de nossos ascendentes africanos, criando um universo de preservação de memórias. Os estudantes ficaram maravilhados em trabalhar a releitura do livro. Se sentiram muito importantes e representados. Eles entenderam que a história é rica e cria um caminho para compreender a história afro-brasileira”, afirmou a professora Marinete Lirio.

“O trabalho com a temática despertou o interesse em muitas crianças em relação aos conceitos relacionados ao componente curricular de História e Geografia, no que se refere a localização no Mapa Mundi, de Senegal, Brasil e África. Além do prazer trabalhar a história do livro a partir do envolvimento de conhecimento e ludicidade, através da dramatização do texto realizada pelas crianças do ciclo inicial de aprendizagem”, destacou a pedagoga Elem Ferreira.

“A obra literária é de grande relevância para a história afro-brasileira e facilita o entendimento do educando sobre a formação do povo brasileiro. Através da leitura, eles mergulharam no imaginário da formação da cultura brasileira, conhecendo os elementos culturais que une o Brasil àquele lugar, demonstrando a importância de se preservar e conhecer a ancestralidade dos africanos que aqui desembarcaram através de uma imigração forçada e traumática”, reforçou a professora Seleida Maria.

O mar que banha a Ilha de Goré

A vivência dessa montagem aconteceu na capital capixaba, iniciada em julho do ano de 2021 e finalizada em novembro do mesmo ano, um espetáculo de cinquenta minutos em dança negro-brasileira. O eixo desta montagem coreográfica esteve na tentativa de estabelecer um diálogo com o livro de Kiusam de Oliveira e entrecruzar com a trajetória do Emaranhado na dança.

O espetáculo de dança infanto juvenil conta a história de Kika, uma menina brasileira que realiza uma viagem para conhecer a Ilha de Goré, em Senegal, país localizado na África Ocidental. Com seis artistas em cena, o espetáculo cria subjetividades e um ambiente lúdico em que crianças dialogam e apresentam seus países Brasil e Senegal.

Emaranhado

O Coletivo Emaranhado é formado por artistas que se interessam pela dança como epicentro de suas pesquisas visando, sobretudo, a suas possíveis relações transversais com outras linguagens. Fundado em Vitória, em maio de 2013, em seus trabalhos, os dançarinos refletem sobre o que indica ou acentua os signos da arte negra pelo gesto e o que seria o descortinar do corpo a partir da dança negro-brasileira e como seria a propedêutica do corpo ação a partir de sua utilização na dança negra.

A filosofia do Emaranhado é difundir a interação constante entre as linguagens artísticas, numa performance denominada emaranhado cênico.

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